Amazônia Viva promove Expedição Itapacurazinho

A prática do ecoturismo no oeste paraense é um projeto que vem sendo desenvolvido desde o ano passado pela Organização Não Governamental Amazônia Viva. A entidade através de suas ações vem incentivando a prática do rapel em árvores e da canoagem. No último domingo (11), nove integrantes da Ong e mais dois participantes, colocaram em prática o projeto de percorrer 36 quilômetros em caiaques, num percurso que começou do igarapé do itapacurazinho até o rio Tapajós no porto de Miritituba. A saída foi da ponte do km-25 da rodovia transamazônica na comunidade de São Pedro. No trajeto, muitas pedras e corredeiras se apresentavam como um desafio para os adeptos desse esporte. Foram mais de 12 horas de remadas e muita exaustão. Para repor as energias nas horas quando o cansaço batia forte, os canoístas não abriram mão do doce de banana, rapadura e ovos cozidos. Segundo Antonílson D'Angelo, esse cardápio tão eclético é composto de muitos nutrientes como, glicose, ferro, potássio e sais minerais.
Nessa jornada, os canoístas contaram com o apoio do 53 bis que cedeu coletes salva-vidas, da prefeitura que cedeu combustível, voadeira e um barco de apoio. Segundo a presidente da Amazônia Viva Odete Farias, o objetivo desta empreitada foi fazer o reconhecimento de todo o leito do rio Itapacurazinho, e de suas potencialidades turísticas.
Para o diretor de turismo Rui Barbosa Miranda, essa iniciativa é de fundamental importância para a descoberta dos potenciais turísticos do rio tapajós e de seus afluentes, criando alternativas de renda para a população ribeirinha.
O rio Itapacurazinho concentra 2 km de corredeiras, sendo propício para a prática de rafting e canoagem em águas brancas, e suas margens são bastante preservadas, encontrando-se flora e fauna exuberantes.

Fonte: Província do Tapajós

Foto: CCS-PMI