07 março, 2007

Estado vai recadastrar servidores em maio


Previsto para maio deste ano, o recadastramento dos servidores públicos do Estado será uma ação conjunta para atender aos interesses da Secretaria Executiva de Administração (Sead), Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores e Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará e Escola de Governo, órgãos mais voltados à vida funcional dos servidores.
Sobre a necessidade de um novo censo, a presidente do Iasep, Sandra Leite, disse, durante a abertura da I Reunião de Trabalho sobre Gestão de Pessoas, realizado ontem, no hotel Sagres, que o planejamento de uma política pública não pode prescindir da avaliação adequada do seu público, e que por isso o recadastramento servirá para traçar os indicadores que irão permitir ao novo governo priorizar as ações voltadas para o servidor público e, em especial, ao Plano de Assistência à Saúde (PAS).
De acordo com os dados atuais do Instituto, do universo de 101 mil servidores do Estado, 87 mil são vinculados ao PAS. Segundo Sandra Leite, a idéia é recadastrar todos para que, com as melhorias que virão, haja mais adesões ao Plano.
Em relação às mudanças previstas na gestão do PAS, a presidente do Iasep garante que não haverá alterações que prejudiquem o servidor, mas sim na metodologia, que agora vai privilegiar a saúde preventiva e dar atenção especial ao servidor do interior do Estado, duas áreas onde a gestão é muito frágil, na avaliação de Sandra. Quanto ao atendimento terceirizado, ela anuncia que também haverá mudanças no relacionamento do Instituto com esses peritos e que a necessidade e distribuição dos serviços e procedimentos vão ser revistos.
Para o interior será levada a gestão itinerante, com mutirões de assistência e ampliação da rede no sentido de intensificar a fiscalização do sistema até para evitar as irregularidades que já motivaram várias denúncias no âmbito do Instituto.
IRREGULARIDADES
O uso irregular do cartão do PAS por pessoas que não são servidoras públicas é um dos problemas que estão sendo investigados. Uma listagem de atendimentos indevidos, com ocorrências de despesas variando de R$ 300 mil a R$ 1 milhão por paciente em hospitais do sul do país, como o Albert Einstein e o Sírio Libanês, foram encaminhadas à Polícia Federal e à Auditoria Geral do Estado, mas o levantamento completo desses casos ainda não foi concluído pelo Iasep, o que significa que o prejuízo pode ser ainda maior.
Para o presidente do Igeprev, Walter Franco, a reunião de trabalho em torno dos temas de maior interesse para o servidor é importante pela interatividade entre os órgãos envolvidos, o que contribui para que as rotinas e procedimentos de recursos humanos possam ser melhorados, incluindo-se nessas melhorias o controle e fiscalização das ações para maior transparência no serviço público.
Fonte: O Liberal

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