Madeireiros prometem fechar rodovias contra crise no setor florestal
Novo Progresso e Paragominas, dois importantes pólos de produção madeireira no Pará, fazem manifestações hoje contra a crise atravessada pelo setor florestal. Em Paragominas, o protesto deverá fechar as rodovias PA-256, PA-125 e BR-010 (Belém-Brasília) a partir das 6h30. Em Novo Progresso, a manifestação, marcada para começar às 8 horas, será em frente à agência do Banco da Amazônia (Basa). As lojas da cidade vão ficar de portas fechadas durante a manifestação.
'O setor produtivo quer trabalhar, gerar empregos, riquezas e desenvolver o Pará, mas não encontra apoio. Queremos cumprir a legislação, mas o Poder Público, seja federal, estadual ou municipal, só dificulta nossas atividades', diz o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Pará (Faepa), Carlos Xavier. 'O Pará tem enorme potencial e todas as condições para se desenvolver. Esse protesto é para dizer: ‘Queremos trabalhar, mas não estão deixando’', acrescenta.
De acordo com o presidente da Associação Comercial de Novo Progresso, Mauro de Assis Cunha, 30% do setor comercial do município já fecharam as portas como conseqüência da retração na economia local. O dinheiro deixou de circular no minicípio porque uma de suas principais atividades econômicas, a extração e beneficiamento de madeira, atravessa grave crise. Metade das madeireiras paralisou as atividades e a outra metade trabalha de forma precária. 'Está havendo um esvaziamento da cidade. Quem tenta abrir um negócio não consegue seguir adiante e vai embora deixando dívidas, porque não tem como pagá-las', explica o presidente da Associação Comercial. 'Já vivemos o caos, situação que ainda pode se agravar mais porque há um clima de revolta entre a população', disse.
Uma das principais reivindicações do movimento é a aceleração do processo de análise dos projetos de manejo florestal e de reflorestamento, que estão sendo feitos pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). 'Foram liberados alguns projetos, mas a maioria precisa de documentos do Iterpa para iniciar as atividades. Se não for resolvida a questão fundiária, o Estado vai parar', diz Aderval Dalmaso, presidente do Sindicato do Setor Florestal de Paragominas (Sindiserpa).
O presidente do Sindicato Rural de Paragominas, José Carminati, dá um exemplo de como a burocracia está prejudicando o setor. 'Para ter o Cadastro de Contribuinte do Imposto Rural (CCIR), é exigido o georeferenciamento de sua área, mas para fazer o georeferenciamento, é exigido que se tenha o CCIR. É uma burocracia insana!', critica. Carminati conta que a atual situação pode tornar ainda mais cara a cesta básica de alimentos. 'Os preços devem aumentar porque estamos deixando de produzir. A tendência hoje é abandonarmos o campo'. lamenta.
'O setor produtivo quer trabalhar, gerar empregos, riquezas e desenvolver o Pará, mas não encontra apoio. Queremos cumprir a legislação, mas o Poder Público, seja federal, estadual ou municipal, só dificulta nossas atividades', diz o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Pará (Faepa), Carlos Xavier. 'O Pará tem enorme potencial e todas as condições para se desenvolver. Esse protesto é para dizer: ‘Queremos trabalhar, mas não estão deixando’', acrescenta.
De acordo com o presidente da Associação Comercial de Novo Progresso, Mauro de Assis Cunha, 30% do setor comercial do município já fecharam as portas como conseqüência da retração na economia local. O dinheiro deixou de circular no minicípio porque uma de suas principais atividades econômicas, a extração e beneficiamento de madeira, atravessa grave crise. Metade das madeireiras paralisou as atividades e a outra metade trabalha de forma precária. 'Está havendo um esvaziamento da cidade. Quem tenta abrir um negócio não consegue seguir adiante e vai embora deixando dívidas, porque não tem como pagá-las', explica o presidente da Associação Comercial. 'Já vivemos o caos, situação que ainda pode se agravar mais porque há um clima de revolta entre a população', disse.
Uma das principais reivindicações do movimento é a aceleração do processo de análise dos projetos de manejo florestal e de reflorestamento, que estão sendo feitos pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). 'Foram liberados alguns projetos, mas a maioria precisa de documentos do Iterpa para iniciar as atividades. Se não for resolvida a questão fundiária, o Estado vai parar', diz Aderval Dalmaso, presidente do Sindicato do Setor Florestal de Paragominas (Sindiserpa).
O presidente do Sindicato Rural de Paragominas, José Carminati, dá um exemplo de como a burocracia está prejudicando o setor. 'Para ter o Cadastro de Contribuinte do Imposto Rural (CCIR), é exigido o georeferenciamento de sua área, mas para fazer o georeferenciamento, é exigido que se tenha o CCIR. É uma burocracia insana!', critica. Carminati conta que a atual situação pode tornar ainda mais cara a cesta básica de alimentos. 'Os preços devem aumentar porque estamos deixando de produzir. A tendência hoje é abandonarmos o campo'. lamenta.
O Liberal
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