PMDB joga a toalha e desiste da Sespa
O PMDB retirou o apoio que mantinha no cargo o secretário estadual de Saúde, Halmélio Sobral, indicado pelo ex-deputado federal José Priante. A decisão foi tomada em carta enviada à governadora Ana Júlia Carepa, que agora terá o poder de indicar o substituto porque o próprio Priante diz 'não ter o menor interesse em fazer nova indicação para o cargo'. Com data do dia 19 de outubro passado, a carta, com carimbo de 'confidencial', deu entrada no protocolo da governadoria na última quinta-feira, para ser entregue a Ana Júlia.
'Você teve e continua tendo o meu apoio político e de meu partido para exercer o mandato e governar com tranqüilidade. Desfruta de amplo respaldo parlamentar e não enfrenta sobressaltos administrativos. Os compromissos assumidos que permitiram a aliança política foram e estão sendo cumpridos', observa o ex-deputado num trecho da carta dirigida à governadora. Ele lembra a aliança PMDB-PT, que permitiu a interrupção do ciclo de 'um grupo político que estava havia 12 anos no poder' (referência aos tucanos do PSDB), acrescentando sentir orgulho de ter participado dessa luta e 'contribuído decisivamente' para que Ana Júlia fosse eleita governadora.
A certa altura da carta, Priante afirma ter renunciado a outra alternativa eleitoral, lembrando que saiu candidato a governador quando poderia ter sido reeleito com tranqüilidade para retornar à Câmara dos Deputados. Diz não ter se arrependido das decisões que tomou, seja no primeiro ou no segundo turno da eleição passada em favor de Ana Júlia, afirmando que elas valeram a pena.
Com relação à nomeação de seu afilhado político Halmélio Sobral para a Sespa, assinala que a indicação, feita antes que a equipe de governo de Ana Júlia fosse formada, fazia parte do acordo político com o PMDB. 'O dr. Halmélio, paraense radicado há muitos anos em Brasília, lá possui família bem estruturada e faz carreira profissional', narra na carta. Halmélio aceitou o convite e chegou a Belém no dia da festa de posse da governadora.
'Você teve e continua tendo o meu apoio político e de meu partido para exercer o mandato e governar com tranqüilidade. Desfruta de amplo respaldo parlamentar e não enfrenta sobressaltos administrativos. Os compromissos assumidos que permitiram a aliança política foram e estão sendo cumpridos', observa o ex-deputado num trecho da carta dirigida à governadora. Ele lembra a aliança PMDB-PT, que permitiu a interrupção do ciclo de 'um grupo político que estava havia 12 anos no poder' (referência aos tucanos do PSDB), acrescentando sentir orgulho de ter participado dessa luta e 'contribuído decisivamente' para que Ana Júlia fosse eleita governadora.
A certa altura da carta, Priante afirma ter renunciado a outra alternativa eleitoral, lembrando que saiu candidato a governador quando poderia ter sido reeleito com tranqüilidade para retornar à Câmara dos Deputados. Diz não ter se arrependido das decisões que tomou, seja no primeiro ou no segundo turno da eleição passada em favor de Ana Júlia, afirmando que elas valeram a pena.
Com relação à nomeação de seu afilhado político Halmélio Sobral para a Sespa, assinala que a indicação, feita antes que a equipe de governo de Ana Júlia fosse formada, fazia parte do acordo político com o PMDB. 'O dr. Halmélio, paraense radicado há muitos anos em Brasília, lá possui família bem estruturada e faz carreira profissional', narra na carta. Halmélio aceitou o convite e chegou a Belém no dia da festa de posse da governadora.
DESCONFORTO
É aí que entra em cena o motivo da carta: 'antes de chegar a Belém, o dr. Halmélio fez questão de dizer-me que só poderia ficar à frente da Sespa até dezembro deste ano, justificando que sua intenção é retornar a Brasília e retomar suas atividades profissionais interrompidas'. Nos últimos dias, ainda segundo o ex-parlamentar peemedebista, Halmélio tem reiterado que está se preparando para deixar o cargo, demonstrando desconforto, sentindo-se pouco à vontade no órgão, e 'com dificuldade de mando'
Por fim, Priante explica no documento - cuja cópia foi obtida por O LIBERAL - que, na condição de novo presidente do Diretório Municipal do PMDB, estaria envolvido com novas atribuições que lhe tomam todo o tempo disponível para organizar o partido com vistas à próxima eleição para prefeito e vereador. 'Espero contar com seu (da governadora) apoio no futuro, preservando as boas relações políticas e de amizade que construímos ao longo de tantos anos', resume.
O Liberal
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