29 dezembro, 2006

Hospital Regional de Santarém é inaugurado


A inauguração do Hospital Regional Público do Oeste, em Santarém, completa uma rede de cinco grandes hospitais construídos no interior do Estado, dando um novo perfil à saúde no Pará. A agenda mínima do governo de Simão Jatene previa a construção de cinco hospitais regionais, número que depois subiu para oito e, destes, cinco entrarão 2007 em operação. O Metropolitano, em operação desde março, é considerado "cabeça" da rede por incorporar recursos de informática que o transformam no centro de telemedicina interligado aos demais de alta e média complexidade.
Os hospitais de alta e média complexidades eram a principal meta do governo do estado, presente na Agenda Mínima. O objetivo era quebrar um quadro histórico de baixa qualidade de serviços médicos no interior do Estado. O cumprimento dessa meta com excedentes confere ao governo Simão Jatene, a marca de uma mudança importante na história da saúde pública do Estado. E materializa o discurso da redução das desigualdades nesse setor.
Além do Metropolitano, já está funcionando o hospital de Marabá, com 102 leitos. Nesta quarta e quinta-feira, o governador Simão Jatene inaugura os hospitais de Redenção, Altamira e Santarém. O hospital de Tailândia, de média complexidade, tem cronograma de entrega para os primeiros meses de 2007, assim como o regional de Breves, com conclusão prevista para março do próximo ano. Em Belém, foram iniciadas as obras do Centro de Oncologia Pediátrica do Hospital Ofir Loyola.
A rede que está sendo implantada beneficia uma população de 2,4 milhões de pessoas. Juntos, os cinco novos hospitais, terão 392 leitos - 100 em Santarém, 70 em Altamira, 70 em Redenção e 50 em Breves, além dos já em funcionamento em Marabá. Quando estiver funcionando plenamente, a partir de janeiro (exceto o de Breves, que está em construção), a rede poderá fazer até 506 mil consultas e 36 mil internações por ano.
Os hospitais regionais fazem parte de uma estratégia da Secretaria Executiva de Saúde Pública (Sespa) para qualificar os serviços médico-hospitalares no interior. A esse objetivo somam-se programas como "Médico no Interior" e a distribuição regular de kits de farmácia para as prefeituras. O projeto foi complementado com a implantação dos cursos na área de saúde, como Medicina e Fisioterapia, em Santarém - uma antiga reivindicação do oeste do Estado.
A rede eleva para um novo patamar o atendimento em UTI pediátrica no Estado, aumentando em 26 o número de leitos para esse tipo de serviço. Somente em Marabá, o tratamento intensivo de recém-nascidos ganhou cinco novos leitos. O secretário executivo de Saúde, Fernando Dourado, destaca o atendimento neonatal porque a rede de leitos em maternidade e principalmente de UTIs se amplia de maneira excepcional no Estado.
O governo do Estado investiu R$ 368.244,94 nos hospitais regionais, incluindo o Metropolitano. Recursos extras ao Tesouro estadual foram tomados de empréstimo, no valor de R$ 161,6 milhões, no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O empréstimo será pago pelo Estado, com recursos próprios. (Agência Pará)

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