17 abril, 2007

Defesa Civil vai recuperar passarelas em áreas de risco

Representantes da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil – COMDEC, Corpo de Bombeiros e da Seminfra estiveram na última quinta feira (12), fazendo um levantamento nas áreas consideradas de risco na questão social que envolve segurança e saúde. O levantamento teve como finalidade a coleta de informações sobre as condições de vida dessas comunidades, bem como detectar in loco, a real situação das palafitas e passarelas nos bairros de Vila Caçula, Vila Nova e Centro.
A conclusão da equipe foi de que as passarelas representam risco para os usuários, e que precisam urgentemente ser recuperadas. Depois de uma reunião na sexta feira (13), ficou decidido que as passarelas serão reconstruídas com madeiras nobres doadas à Secretaria Municipal de Trabalho e Promoção Social pela justiça através do Ibama.
Ao todo serão recuperados 90 metros de passarelas nos bairros de Vila Caçula e Vila Nova; 100 metros entre as travessas 13 de Maio e Lauro Sodré; e mais 110 metros nas áreas entre as travessas Justo Chermont e 13 de Maio, bem como a recuperação de uma passarela na 1ª Rua da Cidade Baixa. Este trabalho será executado através de um mutirão entre a comunidade, 53 Bis, Corpo de Bombeiros e Seminfra.
Para o capitão Soares do corpo de bombeiros, o bairro de Vila Caçula continua crescendo de forma desordenada em direção ao rio, e a maioria das casas está sendo construída sem critérios técnicos, colocando em risco a segurança dos proprietários. Ele condenou esse tipo de construção, evidenciando que elas deveriam ser embargadas pelo setor de urbanismo da prefeitura.
Segundo Divanir Ribeiro coordenadora da defesa civil, o setor está se articulando para colocar em prática, um trabalho intensivo de prevenção, e a construção das passarelas é uma dessas medidas nessas áreas de risco. Divanir adiantou que o próximo passo do setor, é a informação educativa em parceria com a Semsa, Semma e Semecd, principalmente em relação ao lixo que é jogado direto no rio. Com os detritos lançados na água, o rio passa a ser um agente transmissor de doenças, principalmente as doenças micóticas que afetam crianças, jovens e adultos.
Autor: Marilene Silva
Fotos Gilvan Oliveira

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