30 maio, 2008

Escolas de Santarém vão ao MPE exigir melhorias nas instalações

Prédios com rachaduras, banheiros em situação precária, insalubridade, roubo de merenda escolar e violência dentro e fora da sala de aula. Essas denúncias fazem parte de um documento com mais de 500 páginas entregue ontem ao Ministério Público do Estado (MPE), em Santarém, por professores da rede estadual de ensino em greve há mais de um mês.
Um ato simbólico marcou a entrega do documento. Os professores saíram, às 9 horas, da Escola Estadual Álvaro Adolfo, uma das maiores do município, e seguiram em passeata pela avenida Barão do Rio Branco até a sede do MPE, onde foram recebidos pelo promotor de Justiça Paulo Roberto Corrêa Monteiro.
Segundo Paulo Monteiro, a reivindicação é justa e a denúncia será encaminhada à 1ª Promotoria Cível para análise e providências legais. Das 34 escolas estaduais de Santarém, 24 estão sendo denunciadas pelo Sintepp pela precariedade de suas instalações. O documento cita ainda o sistema de ensino modular aplicado entre comunidades ribeirinhas e da zona rural.
De acordo com Márcio Pinto, presidente do Sintepp, existem laudos do Corpo de Bombeiros atestando a situação de abandono e insegurança das escolas. 'Outras (escolas) não possuem laudos, mas não precisa ser técnico para saber que o quadro é alarmante'. Os professores querem que o MPE visite as escolas para comprovar as irregularidades. A decisão de recorrer ao MPE foi tomada em conjunto com os Conselhos Escolares e com apoio dos pais de alunos.
Agência Amazônia

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