23 dezembro, 2006

Pará é referência nacional em genética animal


Em franco processo de aprimoramento de qualidade, formação e proteção do plantel, a pecuária paraense apresenta alta fertilidade e precocidade da idade para abate, graças à qualidade genética do rebanho. De acordo com a Secretaria de Estado de Produção (Seprod), o Pará é hoje referência brasileira em genética animal, com completo domínio da tecnologia de transferência de embriões, a conhecida fertilização in vitro.
'O Estado do Pará possui uma das melhores centrais de genética de bovinos da América Latina. Além disso, o gado paraense possui uma característica que o diferencia no mercado, sobretudo o internacional, que é a alimentação exclusiva no pasto, sendo por isso chamado de boi verde, ou, 100% natural', observa o secretário de Produção, Vilmos Grunvald.
Esse estágio só foi possível porque o governo liderou ofensiva jamais vista no estado contra a aftosa, lembra o secretário. Até 1998, o Pará era considerado zona de risco desconhecido para essa doença. A partir daí, com a instituição do Programa de Erradicação da Febre Aftosa e com a instalação em 2003 da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), a situação começou a se reverter. Para tanto, o governo contou com a adesão das entidades que representam o setor pecuarista, como a Faepa.
Dividido em três grandes áreas, o estado conquistou em 2004, do Ministério da Agricultura, o status de zona livre de aftosa para a Zona I, que compreende as regiões sul, sudeste e sudoeste, com seus 43 municípios que correspondem a 52% do território paraense. Nessa área estão concentrados 67% dos estabelecimentos pecuaristas do Pará, com rebanho aproximado de 11 milhões de animais, ou 74% do plantel paraense.
Fonte: O Liberal

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