O QUE FOI A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO?
A crucificação de Cristo é um dos fatos históricos que mais revela a singularidade do cristianismo como uma religião essencialmente profética. Isto se pode comprovar pelas várias profecias escritas na Bíblia, durante o transcurso histórico de milhares de anos, e que se cumpriram extamente na pessoa única de Jesus Cristo.
Vejamos algumas delas nos Escritos Sagrados:
1. Ele seria contado entre os que nascem da mulher (Gn 3:15 // Gl 4:4).
2. Ele viria de uma descendência:
De Abraão (Gn 12:1-3 // Mt 1:1);
Da tribo de Judá (Gn 49:8-10 // Mt 1:1-3);
De Davi (Ez 34:20-25 // Mt 1:1 // Ap 22:16)
3. Ele seria o filho de Deus (Sl 2:6-12 // Mt 16:16)
4. Ele seria Divino (Sl 2:6-12 // Fl 2:5-7).
5. Ele nasceria de uma virgem (Is 7:14 // Mt 1:21-23)
6. Nasceria na cidade de Belém (Mq 5:2 // Mt 2:5).
7. Sua fuga para o Egito (Mt 2:14,15 // Os 11:1).
8. Ele seria ungido pelo Espírito Santo (Lc 4:16-21 // Is 61:1,2; Dn 9:24).
9. Seria rejeitado pelo seu povo (Jo 1:11 // Is 53:3).
10. Sua entrada triunfal em Jerusalém (Mt 21:4,5; Zc 9:9).
11. Seria vendido por trinta moedas de prata (Mt 26:15 // Zc 11:12).
12. Ele seria pendurado num madeiro (Gl 3:13 // Dt 21:23).
13. Seria transpassado (Jo 19:34 // Zc 12:10).
14. Ele seria morto (Mt 27:50 // Dn 9:26).
15. Seu corpo não ficaria no madeiro à noite (Jo 19:38 // Dt 21:23).
16. Lançariam sortes sobre suas vestes (Mc 15:24 // Sl 22:18).
17. Nenhum de seus ossos seriam quebrados (Jo 19:33 // Ex 12:46; Nm 9:12; Sl 34:20).
18. Ele seria sepultado com o rico (Mt 27:57-60).
19. Ele ressuscitaria dos mortos (At 2:24-32 // Sl16:10).
20. Ele seria subiria aos céus (At 1:9 // Sl 68:18), etc.
Essas são apenas algumas, das muitas profecias que se cumpriram perfeitamente na pessoa de Jesus. Portanto, a páscoa não deve ser considerada como a lembrança de um triste infortúnio que ocorreu na vida de Cristo. Muito pelo contrário!!! A cruz é a demostração cabal que existência de um Deus amoroso que não somente se propõe salvar o homem, mas também, move-se na história da humanidade para a execução perfeita de seu plano eterno.
EXISTEM COMPROVAÇÕES HISTÓRICAS DA CRUCIFICAÇÃO ?
EXISTEM COMPROVAÇÕES HISTÓRICAS DA CRUCIFICAÇÃO ?
Houve um tempo, com o advento do racionalismo, que muitos chegaram à afirmar categóricamente que a pessoa de Jesus Cristo nunca havia existido, sendo este, tão somente, uma lenda ou um mito. Porém, com o desenvolvimento da ciência arqueológica, aquilo que para os antisobrenaturalistas era apenas uma criação da mente humana, veio a ter sua confirmação histórica através de escritos antigos (extrabíblicos) nos quais a personalidade e os atos de Cristos foram registrados.
De fato, hoje, nenhum historiador ou arqueólogo sério chegaria à conclusão de que Jesus nunca existiu, pois as ciências históricas e arqueológicas possuem provas sobejas de sua existência.
Dentro os registros concernentes à vida de Cristo, temos o testemunho histórico da crucificação pelos escritores antigos, abaixo, vejamos:
1. Talo, escritor gentil que escreveu por volta de 52 A.D., fez referência em uma de suas obras, às trevas que ocorreram no morte de Cristo (Mt 27:45) como sendo simplesmente um eclipse solar. Fato este que Júlio Africano, cronologista cristão (221 A.D.) comentou nos seguintes termos: “Talo, no terceiro livro de suas histórias, sustenta que essas trevas foram nada mais que o resultado de um eclipse do sol – explicação desarrazoada, a meu ver”.
2. No Museu Britânico há um interessante manuscrito que preserva o texto de uma carta escrita algum tempo depois de 73 A.D. é uma carta enviada por um cidadão sírio ao seu filho com o propósito de estimula-lo na aquisição da sabedoria e ressalva que aqueles que se davam à perseguição dos sábio eram fatalmente vítimas de infortúnios. Ele então escreveu: “Que proveito auferiam os atenienses com tirar a vida de Sócrates? ... Que lucro obtiveram os cidadãos de Samos com lançar Pitágoras às chamas? ... Que vantagem alcançaram os judeus com a execução de seu sábio rei?
3. O maior dos escritores romanos da época imperial foi Cornélio Tácito, nascido 52 a 54 A.D. Tinha cerca de sessenta anos quando escreveu a história do grande reinado de Nero (54-68 A.D.), e escreveu o grande incêndio que devastou Roma no ano 64, nos seguintes termos: “Para conter os rumores, substituiu Nero como culpados e os puniu com a expressão máxima da crueldade aos elementos de uma casta de homens detestados pelos seus vícios, a quem a populaça designa de cristãos. Cristo, de quem derivavam o epíteto, havia sido executado mediante sentença do procurador Pôncio Pilatos no tempo em que Tibério era imperador...”.
4. Por volta de 150 A.D. Justino Mártir, em dedicando sua Apologia do Cristianismo ao imperador Antonio Pio diz: “...lhe cravaram as mãos e os pés na cruz; e , após crucificado, os que o pregaram na cruz lançaram sorte para determinar quem lhe ficaria com as vestes, e as dividiram entre si; e que estas coisas foram assim, podeis vós verificar do que se contém nos ‘Atos’ que foram compilados sob Pôncio Pilatos” (APOL. I:35).
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