Construtora projeta usina no Tapajós
A construtora Camargo Corrêa deve concluir ainda neste semestre o levantamento do potencial hidráulico do rio Tapajós e de um de seus afluentes, o Jamanxim, em Itaituba, sudoeste do Pará, para a construção de uma nova hidrelétrica na Amazônia. Para isso, conta com um financiamento de R$ 13,6 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia. A primeira parcela do empréstimo foi liberada em fevereiro.
A empreiteira informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda não há uma estimativa sobre o potencial de geração de energia dos dois rios. Estudos anteriores da Eletronorte, parceira da Camargo Corrêa no empreendimento, mencionaram um potencial de onze mil megawatts (nove mil no Tapajós e dois mil no Jamanxim). Isso seria quase o dobro da capacidade instalada somada das polêmicas usinas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, em Rondônia.
A polêmica em torno da obra já é esperada. Toda obra de grande porte como a necessária para a construção de uma hidrelétrica costuma mobilizar os ambientalistas, já que provocam grandes alterações na região, com inundações de floresta, surtos de grilagem de terras e desmatamento. No caso do rio Tapajós, a confusão seria ainda maior, pois na área estão ainda zonas de conservação, como o Parque Nacional da Amazônia, e a Floresta Nacional (Flona) de Itaituba).
Além disso, há diversos assentamentos de reforma agrária na área, palco de conflitos no passado recente entre madeireiros e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O financiamento da Finep à Camargo Corrêa é reembolsável, o que significa que, se dentro de dois anos não sair um edital de concorrência para a construção da usina (ou das usinas), a empreiteira paga o governo e banca o custo do estudo até que aconteça a licitação. No eventual processo de concorrência, no entanto, esse custo será transferido ao vencedor do leilão.
A empreiteira informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda não há uma estimativa sobre o potencial de geração de energia dos dois rios. Estudos anteriores da Eletronorte, parceira da Camargo Corrêa no empreendimento, mencionaram um potencial de onze mil megawatts (nove mil no Tapajós e dois mil no Jamanxim). Isso seria quase o dobro da capacidade instalada somada das polêmicas usinas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, em Rondônia.
A polêmica em torno da obra já é esperada. Toda obra de grande porte como a necessária para a construção de uma hidrelétrica costuma mobilizar os ambientalistas, já que provocam grandes alterações na região, com inundações de floresta, surtos de grilagem de terras e desmatamento. No caso do rio Tapajós, a confusão seria ainda maior, pois na área estão ainda zonas de conservação, como o Parque Nacional da Amazônia, e a Floresta Nacional (Flona) de Itaituba).
Além disso, há diversos assentamentos de reforma agrária na área, palco de conflitos no passado recente entre madeireiros e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O financiamento da Finep à Camargo Corrêa é reembolsável, o que significa que, se dentro de dois anos não sair um edital de concorrência para a construção da usina (ou das usinas), a empreiteira paga o governo e banca o custo do estudo até que aconteça a licitação. No eventual processo de concorrência, no entanto, esse custo será transferido ao vencedor do leilão.
O Liberal
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