08 maio, 2007

Trabalhadores em educação rejeitam proposta de reajuste salarial


Os trabalhadores da educação pública no Pará rejeitaram a proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo do Estado semana passada e decidiram, em assembléia geral, manter o estado de greve. Nova paralisação está marcada para o dia 15 deste mês, para protestar contra o que os servidores consideram ausência de política salarial e uma gestão antidemocrática da atual administração estadual. Os servidores pedem um reajuste de 72% para cobrir perdas salariais de doze anos.
O ato público e assembléia geral acontecerão em frente ao Palácio dos Despachos, às 9h da próxima terça-feira, 15. 'Este momento será um divisor de águas em nossa campanha salarial. Vamos pressionar o governo do Estado para avançar em nossas pautas econômica e social', anuncia o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Pará (Sintepp), Elói Borges. A orientação, segundo ele, é esclarecer a alunos e pais sobre as reivindicações e o motivo das paralisações.
Os servidores decidiram rechaçar as propostas de reajuste do governo, que previam 8,57% para o nível fundamental e de 9,8% para o médio e superior. 'O governo do Estado não apresentou nenhuma contraproposta em relação às perdas históricas e à progressão horizontal, que está parada desde o governo Almir Gabriel. Ficou ainda sem dar respostas a respeito da pauta social entregue na Secretaria Executiva de Secretaria Executiva de Educação (Seduc)', diz o sindicalista.
'O momento é de contundência, mas que requer cautela para determinarmos a melhor alternativa para categoria. A luta dos trabalhadores em educação tem história neste Estado e saberá manter a autonomia programática e política frente a qualquer governo', diz o Sintepp, em nota divulgada ontem. Para engrossar a paralisação, as subsedes do Sintepp no interior enviarão a Belém caravanas de servidores.
O Liberal

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