28 setembro, 2007

IBGE: analfabetismo caiu, mas ainda é alto


O analfabetismo no Brasil prossegue em queda, mas permanece em patamar elevado e em situação desconfortável em relação a outros países da América Latina, segundo observou Ana Saboya, responsável pela 'Síntese de Indicadores Sociais 2007 - Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira de 1996 a 2006', divulgada nesta sexta-feira (28). Ela apresentou dados da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), relativos ao ano de 2005, que comparam as taxas de analfabetismo urbano para pessoas de 15 anos ou mais de idade em vários países da região.
O Brasil estava em nono lugar entre as taxas mais altas em 2005, com taxa de analfabetismo urbano em 11,1%. Perdia apenas para países como Haiti (45,2%), Nicarágua (31,9%), Guatemala (28,2%), Honduras (22,0%), El Salvador (18,9%), República Dominicana (14,5%), Bolívia (11,7%) e Jamaica (11,3%).
A taxa de analfabetismo urbana do Brasil é muito superior às apuradas no grupo de países fundadores do Mercosul, por exemplo. Em 2005, o Paraguai tinha taxa de 5,6%; a Argentina, de 2,8% e o Uruguai, de 2,0%. A menor taxa da região foi apurada em Barbados (0,3%).
Os dados reunidos pelo IBGE mostram também um esforço significativo de redução do analfabetismo em vários países latino-americanos, entre 1995 e 2005. No Brasil, houve uma queda na taxa de analfabetismo urbana para população acima de 15 anos de idade de 15,3% para 11,1% no período. Na Bolívia, caiu de 17,9% para 11,7%. No Paraguai, de 8,1% para 5,6%. No Peru, de 12,2% para 8,4%.
ORM

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