Surto de dengue hemorrágica provoca medo em Santarém
Duas mortes por dengue hemorrágica ocorridas, na quarta-feira (13), no município de Santarém, deixaram a população assustada e com medo. Um surto da doença atinge a cidade e, apenas nesse início de ano, foram registrados 40 casos de dengue na forma clássica.
A primeira vítima foi um oficial da Marinha do Brasil. O Tenente da Brigada Armada da Marinha Charlesvaldo Alves, de 40 anos, morreu às 5h, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal. A segunda vítima, no inicio da noite da mesma quarta-feira, foi Mateus Félix da Silva, de 6 anos. Ele morreu no Hospital Regional Público do Oeste.
O Capitão de Corveta Marcos Reali, médico intensivista e cardiologista do Hospital Naval de Belém, que veio a Santarém acompanhar o caso, disse que o vírus encontrado no tenente Alves foi o do tipo 4, o mais grave de todos.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) registrou ainda outros dois casos de dengue hemorrágica na cidade. Uma das vítimas é um rapaz de 25 anos, morador do bairro do Mapiri, que passa bem. A quarta vítima é o menor Wesley Sousa, de 12 anos, morador da avenida Rosa Passos, bairro do Santíssimo. Ele ainda está internado na UTI do Hospital Municipal sob observação.
'Estamos assustados com a notícia das mortes e, aqui em casa, já limpei todo o meu quintal para evitar o acumulo de água e afastar o mosquito', diz a dona-de-casa Maria de Lourdes, que mora no bairro da Prainha. Como ela, milhares de santarenos estão sob alerta e temem contrair a doença.
A Prefeita Maria do Carmo disse à imprensa que vai colocar nas ruas mais agentes de saúde para fiscalizar locais que possam servir de possíveis criatórios do mosquito aedes aegypti, transmissor da doença. Fumacês percorrem os bairros considerados pontos mais críticos. 'Vamos declarar guerra a essa doença', disse a gestora.
O secretário de saúde, Emanuel Silva, informou que o município pediu ajuda à Secretaria de Saúde do Estado (Sespa) e ao Ministério do Meio Ambiente. 'Uma campanha deve ser deflagrada nesta semana para conscientizar a população sobre o que deve ser feito para evitar a proliferação do mosquito', disse Silva durante uma entrevista coletiva. 'É um trabalho contínuo que não pode ser deixado de lado. O nosso pedido é que as pessoas limpem seus terrenos, evitem o acúmulo de água em recipientes, como pneus, bacias etc., porque somente assim podemos controlar a dengue em nossa cidade', acrescentou o secretário.
Mapeamento
A Semsa possui um mapeamento dos bairros que apresentam uma grande quantidade de focos do mosquito. Nesses bairros, é feita a borrifação e o trabalho de orientação nas casas e nas escolas. 'Mas o alerta vai para todos os bairros da cidade, para que possamos controlar esse problema. Além disso, é nessa época do ano, com as chuvas, que a população fica exposta à doença. Esse é o momento em que precisamos tomar todos os cuidados necessários', explica Silva.
Em 2005, chegaram a ser confirmados mais de 600 casos de dengue no município de Santarém. Este ano, a Semsa confirmou 40, mas muitas pessoas ficam doentes em casa e não procuram auxilio médico, ficando fora das estatísticas.
A primeira vítima foi um oficial da Marinha do Brasil. O Tenente da Brigada Armada da Marinha Charlesvaldo Alves, de 40 anos, morreu às 5h, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal. A segunda vítima, no inicio da noite da mesma quarta-feira, foi Mateus Félix da Silva, de 6 anos. Ele morreu no Hospital Regional Público do Oeste.
O Capitão de Corveta Marcos Reali, médico intensivista e cardiologista do Hospital Naval de Belém, que veio a Santarém acompanhar o caso, disse que o vírus encontrado no tenente Alves foi o do tipo 4, o mais grave de todos.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) registrou ainda outros dois casos de dengue hemorrágica na cidade. Uma das vítimas é um rapaz de 25 anos, morador do bairro do Mapiri, que passa bem. A quarta vítima é o menor Wesley Sousa, de 12 anos, morador da avenida Rosa Passos, bairro do Santíssimo. Ele ainda está internado na UTI do Hospital Municipal sob observação.
'Estamos assustados com a notícia das mortes e, aqui em casa, já limpei todo o meu quintal para evitar o acumulo de água e afastar o mosquito', diz a dona-de-casa Maria de Lourdes, que mora no bairro da Prainha. Como ela, milhares de santarenos estão sob alerta e temem contrair a doença.
A Prefeita Maria do Carmo disse à imprensa que vai colocar nas ruas mais agentes de saúde para fiscalizar locais que possam servir de possíveis criatórios do mosquito aedes aegypti, transmissor da doença. Fumacês percorrem os bairros considerados pontos mais críticos. 'Vamos declarar guerra a essa doença', disse a gestora.
O secretário de saúde, Emanuel Silva, informou que o município pediu ajuda à Secretaria de Saúde do Estado (Sespa) e ao Ministério do Meio Ambiente. 'Uma campanha deve ser deflagrada nesta semana para conscientizar a população sobre o que deve ser feito para evitar a proliferação do mosquito', disse Silva durante uma entrevista coletiva. 'É um trabalho contínuo que não pode ser deixado de lado. O nosso pedido é que as pessoas limpem seus terrenos, evitem o acúmulo de água em recipientes, como pneus, bacias etc., porque somente assim podemos controlar a dengue em nossa cidade', acrescentou o secretário.
Mapeamento
A Semsa possui um mapeamento dos bairros que apresentam uma grande quantidade de focos do mosquito. Nesses bairros, é feita a borrifação e o trabalho de orientação nas casas e nas escolas. 'Mas o alerta vai para todos os bairros da cidade, para que possamos controlar esse problema. Além disso, é nessa época do ano, com as chuvas, que a população fica exposta à doença. Esse é o momento em que precisamos tomar todos os cuidados necessários', explica Silva.
Em 2005, chegaram a ser confirmados mais de 600 casos de dengue no município de Santarém. Este ano, a Semsa confirmou 40, mas muitas pessoas ficam doentes em casa e não procuram auxilio médico, ficando fora das estatísticas.
Agência Amazônia
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