Protesto contra aumento de passagem
Estudantes universitários e secundaristas; sindicatos e entidades comunitárias de Santarém foram às ruas, ontem pela manhã, para protestar contra o aumento da passagem de ônibus de R$ 1,30 para R$ 1,50, que passou a vigorar desde segunda-feira (10). As entidades criaram uma frente contra o aumento da passagem decretado pela Prefeita Maria do Carmo. Eles também vão à justiça, através do Ministério Público Estadual (MPE), questionar a legitimidade e a licitude do Conselho Municipal de Transporte (CMT), criado no dia 4 de fevereiro, e que aprovou a proposta de aumento da passagem dos coletivos urbanos em Santarém.
O protesto das entidades aconteceu em forma de passeata pelas ruas do centro comercial. Os estudantes carregavam faixas e cartazes com frases criticando o aumento, considerado abusivo por eles. 'Depois desse aumento, Santarém passa a ter o mesmo valor da passagem de ônibus de Belém, sem ter um único coletivo novo em sua frota. Isso é um absurdo!', reclama o estudante Walace Sousa.
Na avenida Rui Barbosa, em frente ao Banco do Brasil, trecho mais movimentado da cidade, os manifestantes fizeram uma pequena paralisação de 20 minutos, sempre acompanhados de perto por duas guarnições da Polícia Militar. Em seguida, dirigiram-se para a sede do Ministério Público Estadual (MPE) onde foram recebidos pelo promotor de justiça Paulo Roberto.
As entidades protocolaram um documento no qual pedem ao MPE que investigue a criação do CMT. Elas querem que o órgão ministerial ingresse com uma ação civil pública, pedindo a dissolução do órgão, ato que pode revogar o aumento da passagem de ônibus.
Apesar de a justiça estadual ter indeferido recentemente um mandado de segurança impetrado por duas associações comunitárias, o promotor Paulo Roberto disse que a questão ainda pode ser discutida, pois uma ação civil pública pode examinar outro 'ângulo' da questão. 'O MPE vai ouvir e analisar a documentação entregue pelos estudantes, que será encaminhada a Promotoria da Defesa e da Cidadania, cujo promotor é o Dr. Túlio Novaes, que está participando de um congresso em Brasília. Vamos analisar também esse aumento de passagem para verificar se está legal', garantiu Paulo Roberto.
O presidente da UES (União de Ensino Superior de Santarém), Erick Braga, informou que as entidades que compõe o CMT deveriam representar seguimentos sociais como manda a Lei Municipal, mas não foi o que aconteceu denuncia a liderança. 'Não houve assembléia para escolher a entidade que iria representar os estudantes. No entanto, a Secretaria Municipal de Transportes (SMT) empossou uma entidade assim mesmo. Isso é desrespeitar a classe', argumentou Braga.
Além da UES participaram da manifestação, a Federação das Associações de Moradores e Organizações Comunitárias de Santarém (Famcos), a União de Entidades Comunitárias de Santarém (Unecos), AES (Associação dos Estudantes Secundaristas de Santarém). Os alunos das escolas Pedro Álvares Cabral e Álvaro Adolfo da Silveira eram a maioria. 'Várias diretoras de escolas receberam pressão política para não deixarem os seus alunos participarem do protesto' reclamaram as entidades.
O protesto das entidades aconteceu em forma de passeata pelas ruas do centro comercial. Os estudantes carregavam faixas e cartazes com frases criticando o aumento, considerado abusivo por eles. 'Depois desse aumento, Santarém passa a ter o mesmo valor da passagem de ônibus de Belém, sem ter um único coletivo novo em sua frota. Isso é um absurdo!', reclama o estudante Walace Sousa.
Na avenida Rui Barbosa, em frente ao Banco do Brasil, trecho mais movimentado da cidade, os manifestantes fizeram uma pequena paralisação de 20 minutos, sempre acompanhados de perto por duas guarnições da Polícia Militar. Em seguida, dirigiram-se para a sede do Ministério Público Estadual (MPE) onde foram recebidos pelo promotor de justiça Paulo Roberto.
As entidades protocolaram um documento no qual pedem ao MPE que investigue a criação do CMT. Elas querem que o órgão ministerial ingresse com uma ação civil pública, pedindo a dissolução do órgão, ato que pode revogar o aumento da passagem de ônibus.
Apesar de a justiça estadual ter indeferido recentemente um mandado de segurança impetrado por duas associações comunitárias, o promotor Paulo Roberto disse que a questão ainda pode ser discutida, pois uma ação civil pública pode examinar outro 'ângulo' da questão. 'O MPE vai ouvir e analisar a documentação entregue pelos estudantes, que será encaminhada a Promotoria da Defesa e da Cidadania, cujo promotor é o Dr. Túlio Novaes, que está participando de um congresso em Brasília. Vamos analisar também esse aumento de passagem para verificar se está legal', garantiu Paulo Roberto.
O presidente da UES (União de Ensino Superior de Santarém), Erick Braga, informou que as entidades que compõe o CMT deveriam representar seguimentos sociais como manda a Lei Municipal, mas não foi o que aconteceu denuncia a liderança. 'Não houve assembléia para escolher a entidade que iria representar os estudantes. No entanto, a Secretaria Municipal de Transportes (SMT) empossou uma entidade assim mesmo. Isso é desrespeitar a classe', argumentou Braga.
Além da UES participaram da manifestação, a Federação das Associações de Moradores e Organizações Comunitárias de Santarém (Famcos), a União de Entidades Comunitárias de Santarém (Unecos), AES (Associação dos Estudantes Secundaristas de Santarém). Os alunos das escolas Pedro Álvares Cabral e Álvaro Adolfo da Silveira eram a maioria. 'Várias diretoras de escolas receberam pressão política para não deixarem os seus alunos participarem do protesto' reclamaram as entidades.
O Liberal
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