11 julho, 2008

A Volta dos Mortos Vivos - Crônica - Parte I

Por Zeca Tapajós - Cronista e filosofo Tapajônico *
Uma eleição atípica, no mínimo meio estrambótica para os que eram habituados ao jogo da trapaça e da fraude. Esse ano os abutres da velhacaria estarão órfãos. Da mesma forma como eleitores eram laçados pela barriga feitos gado tangido pro curral, para satisfazer a sanha insaciável, e massagear o ego dos coronéis de barrancos, senhores do destino e da opinião alheia reduzida pelo sabor da conveniência em relés mercadoria da vontade popular alheia.
Forças do além desciam na calada da noite com a industria de títulos falsos para ungir nas urnas candidatos sem votos, mas com astúcia suficiente para transitar entre o falso brilho do carisma pré-fabricado e mediocridade oculta na arrogância movida pela força da grana. Nos velhos tempos das cédulas eleitorais a imoralidade e falta de ética política desfilava nas passarelas da omissão sob o beneplácito de juizes e promotores que chegavam a virar cabos eleitorais de certos candidatos abonados pela forma como agiam, se valendo da balança como símbolo da justiça para julgar entre aspas situações onde havia nenhum peso e várias medidas.
Juizes e promotores eleitorais que fica melhor não mencionarmos em respeito a um novo tempo e para não evocarmos um passado sombrio, que não comporta mais esse tipo de comportamento execrável, verdadeiras figuras bizarras, felizmente esse câncer, essa banda podre desse tipo de justiça hoje está sepultada pelas ações moralizadoras que hoje de fato colocam a justiça local num verdadeiro patamar de honra, moral e seriedade. Agora com o advento das urnas eletrônicas de fato o eleitor tem respeitado sua vontade, se candidato (a) receber, um, dez ou mil votos vai aparecer na contagem, num contraste em relação a dinossauríca era das “Cédulas em papel” onde o candidato encomendava seu terno para a posse e de repente outro candidato aparecia eleito misteriosamente.
Mas o fenômeno era crível, porque no loteamento de títulos “dos eleitores do além” tinha um tipo de elemento que era verdadeiro profissional dessa espécie de vigarice, chegando em algumas eleições votar em dez sessões diferentes, antes lembrando que havia a cumplicidade de alguns mesários. Mas por esses dias, surgiram alguns “Zun, zum zuns” via rádio cipó, que alguns saudosistas nefastos estariam orquestrando uma nova ação para trazer a baila novos eleitores do “além” para assegurar a eleição de candidatos aqui de Itaituba e de Aveiro. Se tiver algum vestígio, algum fundo de verdade nesses fatos, poderíamos concluir essa crônica com o titulo de “À volta dos mortos vivos”, alias mais vivos do que nunca, ou porque ainda pensam que os tempos não mudaram ou porque ainda se consideram espertos demais.Caberá aos eleitores vivos fiscalizarem os fantasmas, é por essas e outras que na eleição (2010) o documento do eleitor já virá unificado com codificação inviolável quanto à fotografia do distinto cidadão, que gosta de votar, mas que gosta de ser respeitado na sua vontade.
Afinal Itaituba agora está escancarando democraticamente suas portas para que o povo possa, , falar e agir de acordo com sua consciência e senso crítico, ou seja, para felicidade geral de todos, o povo não precisa mais ter medo da própria justiça, nem precisa mais reclamar ao bispo. Em suma todo cuidado é pouco porque politicamente falando diria que os vivos estão mortos e os mortos estão querendo ressuscitar, pelo menos até o dia 5 de Outubro a probabilidade de um milagre existe, remota, mas possível.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

de fato, o Zeca Tapajós tem razão,quanto a fraudes eleirorais.UMa prova disso é que após a implantação das urnas"O candidatos fenômenos de cvotos,"foram mandados para o limbo do ostracismo.Nesse tempo tinha urna emprenhada que não trazia nenum voto em branco nm nulo. Uma vergonha que infelizmente se acabou,os tempos são outros.

julho 12, 2008 10:54 PM  

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