14 abril, 2009

Polêmica: Clube do Remo insiste em jogar em Belém

Em parte, entendimentos e em outros, questionamentos. O Remo continua ensaiando um protesto contra a medida da FPF (Federação Paraense de Futebol), a respeito do segundo jogo das finais do segundo turno do Campeonato Paraense, programado para ocorrer em Santarém, no Estádio Jader Barbalho, domingo, dia 26. Quando for comunicado oficialmente da questão, o departamento jurídico do Leão promete contestar. “Até agora, o que temos são declarações, inclusive contraditórias do diretor técnico. Assim que nos avisarem, vamos tomar as medidas cabíveis”, disse Rubens Leão, referindo- se ao pronunciamento de Paulo Romano, braço-direito do presidente da FPF, Antônio Carlos Nunes.
“Tomaremos as medidas judiciais para prevalecer o que diz a ata. O regulamento é omisso quanto ao local dos jogos”, argumentou Rubens Leão, apoiando-se num documento, assinado entre todos os clubes participantes do Parazão 2009, que, de acordo com informações, assegura que as partidas finais teriam como palco o Estádio Mangueirão, em Belém. Questionado sobre a possibilidade de o imbróglio paralisar o campeonato, o assessor da presidência do clube alegou: “Entraremos com uma representação no tribunal da FPF. Se não formos atendidos, nos reuniremos e decidiremos o caminho a seguir”, afirmou, dando a entender que o fato pode ter prosseguimento em outras esferas jurídicas. Pelo menos, com relação ao primeiro jogo, ficou definido que será mesmo no Mangueirão, domingo, às 16h, a despeito da declaração do treinador Artur Oliveira, que queria jogar no Estádio Baenão, caso o São Raimundo jogue nos seus domínios.
Segundo um acordo entre as duas diretorias, as duas partidas da final terão trio de arbitragem Fifa. Sobre os ingressos, a direção do Remo quer disponibilizar 39 mil para o jogo.
Artur persegue outro tabu contra time mocorongo
Passada a festa pela vitória no clássico Re-Pa, a primeira do ano, após um empate e uma derrota, jogadores e a comissão técnica azulina se reapresentam hoje e voltam as suas atenções para a quebra de outro tabu. Dessa vez, a meta é a primeira vitória frente ao São Raimundo em partidas válidas pela temporada 2009. Até o momento, a Pantera é, de fato e de direito, o algoz remista da competição. Os números comprovam a afirmação. Em três partidas realizadas, a equipe de Válter Lima se mantém invicta contra os remistas. São dois empates, sendo que um eliminou o Leão do primeiro turno do Parazão, e uma vitória história de 5 a 1, em pleno Estádio Evandro Almeida, o Baenão, na estreia do estadual.
No entanto, argumentam os azulinos, a decisão do returno terá capítulos diferentes. Até porque, somente o título da Taça Estado do Pará, equivalente ao turno final, garante uma vaga ao Leão no campeonato brasileiro da Série D. Por obra do destino, duelam pela condição o Remo e o próprio São Raimundo. Será o tira-teima final. Se o retrospecto não é tão favorável assim, serve de alento um dado: os resultados negativos anteriores, acumulados frente aos mocorongos, foram de responsabilidade da ex-comissão técnica do clube, cujo comandante era Flávio Campos.
Diário do Pará

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