Deputados debatem divisão do Pará
A divisão territorial do Pará será o tema da sessão especial de hoje, às 9 horas, na Assembléia Legislativa do Estado. Apesar de não caber aos deputados estaduais decidir sobre a redivisão territorial, eles são alguns dos mais interessados em acompanhar de perto o desenrolar da questão que está tramitando no Congresso Nacional. Afinal, o futuro político de muitos deles, principalmente dos que representam as regiões que estão de olho no separatismo, pode dar um salto, já que serão novas vagas para o Senado, Câmara Federal e, mais ainda, virão vagas para novos governadores destas regiões. Atualmente se discute dividir o Pará em três ou quatro Estados: o do Tapajós, Carajás e até do Marajó.
A sessão especial atende a requerimento do deputado Arnaldo Jordy (PPS). 'É importante ouvir aqueles que defendem o desmembramento do Pará, mas, acima de tudo, é preciso lutar pela Amazônia e principalmente pela conquista de um pacto federativo capaz de ajudar a superar as drásticas desigualdades regionais', argumenta o deputado.
A sessão especial atende a requerimento do deputado Arnaldo Jordy (PPS). 'É importante ouvir aqueles que defendem o desmembramento do Pará, mas, acima de tudo, é preciso lutar pela Amazônia e principalmente pela conquista de um pacto federativo capaz de ajudar a superar as drásticas desigualdades regionais', argumenta o deputado.
Para discutir o assunto, foram convidadas a governadora Ana Júlia Carepa, a presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJE), desembargadora Albanira Lobato Bemerguy, as associações dos municípios de todas as regiões do Estado, a Ordem dos Advogados do Brasil - seção Pará (OAB-PA), as centrais sindicais de trabalhadores e toda a bancada federal do Pará no Congresso Nacional.
Defensor do direito da manifestação das idéias dos que defendem a divisão territorial do Estado e do debate público do assunto, sem atenuantes, Jordy defende, entretanto, que o debate seja enriquecido por uma perspectiva regional. 'A Amazônia até hoje é uma região exportadora de matéria-prima, uma situação que não trouxe grandes mudanças nas condições sociais e econômicas do povo que não é favorecido', afirmou.
Na opinião dele, a divisão aumentaria ainda mais as desigualdades sociais. 'Não há vontade em assegurar um diferencial capaz de produzir o início de uma possível superação de desigualdades entre as regiões. Dividir, neste caso, seria fragmentar o subdesenvolvimento, enfraquecer a possibilidade de cobrar do Poder Central um pacto federativo que parece ter sido abandonado', concluiu.
Defensor do direito da manifestação das idéias dos que defendem a divisão territorial do Estado e do debate público do assunto, sem atenuantes, Jordy defende, entretanto, que o debate seja enriquecido por uma perspectiva regional. 'A Amazônia até hoje é uma região exportadora de matéria-prima, uma situação que não trouxe grandes mudanças nas condições sociais e econômicas do povo que não é favorecido', afirmou.
Na opinião dele, a divisão aumentaria ainda mais as desigualdades sociais. 'Não há vontade em assegurar um diferencial capaz de produzir o início de uma possível superação de desigualdades entre as regiões. Dividir, neste caso, seria fragmentar o subdesenvolvimento, enfraquecer a possibilidade de cobrar do Poder Central um pacto federativo que parece ter sido abandonado', concluiu.
Fonte: O Liberal
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