Pará é desmatado até nas áreas de proteção
O desmatamento continua avançando nas florestas paraenses, e com um componente ainda mais alarmante: os danos ao meio ambiente avançam, também, sobre territórios em que a ocorrência do problema deveria ser zero, as Áreas Protegidas e Terras Indígenas. De acordo com o Boletim Transparência Florestal do Estado do Pará, elaborado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) com base nos dados coletados pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), em setembro desapareceram 46,8 mil hectares de florestas (ou 3.125 bosques Rodrigues Alves). Os dados dos meses de agosto, setembro e outubro totalizam 76,5 mil hectares.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento no desmatamento em território paraense foi de 4% - de agosto a outubro de 2006 foram desmatados 73,7 mil hectares. Para o engenheiro agrônomo Adalberto Veríssimo, coordenador de pesquisas do Imazon, o ritmo de derrubada de árvores continua intenso. 'Tem que lembrar que o patamar comparado é de um período que já era alto. Falamos de três meses apenas e os números já são significativos. Se comparássemos com a saúde da floresta, diríamos que é como se ela estivesse com uma febre de 40 a 42 graus'.
De acordo com o especialista, o alerta deste boletim é para que os órgãos de fiscalização acentuem a atuação nas terras protegidas, como os parques nacionais e reservas florestais e também nas áreas índigenas. No mês de setembro, 21%, ou 9,7 mil hectares do território desmatado, estavam concentrados nesses pontos, onde não deveria haver exploração humana. 'O desmatamento em áreas protegidas está fora de controle. É um número muito alto porque deveria ser zero. Isso coincide com áreas federais que ficam na região de Novo Progresso, no oeste do Pará, e região da Terra do Meio, onde acontece a maior parte dos desmatamento'. A Unidade de Conservação mais afetada foi a Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu, uma Unidade Estadual, com cerca de 7,2 mil hectares, seguida da Flona do Jamaxim, uma Unidade de Conservação Federal, com 510 hectares.
A agressão à floresta ainda é mais intensa em áreas ocupadas - privadas ou sob outras formas de posse, representando 73% do total desmatado. Os assentamentos de reforma agrária contribuíram com 5,5% do desmatamento ou 2,5 mil hectares. Ainda segundo Adalberto, os governo federal e estadual receberam o relatório com os dados coletados pelo SAD, que demonstram tendência que pode ser freada por ações concretas dos órgãos fiscalizadores e de meio ambiente.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento no desmatamento em território paraense foi de 4% - de agosto a outubro de 2006 foram desmatados 73,7 mil hectares. Para o engenheiro agrônomo Adalberto Veríssimo, coordenador de pesquisas do Imazon, o ritmo de derrubada de árvores continua intenso. 'Tem que lembrar que o patamar comparado é de um período que já era alto. Falamos de três meses apenas e os números já são significativos. Se comparássemos com a saúde da floresta, diríamos que é como se ela estivesse com uma febre de 40 a 42 graus'.
De acordo com o especialista, o alerta deste boletim é para que os órgãos de fiscalização acentuem a atuação nas terras protegidas, como os parques nacionais e reservas florestais e também nas áreas índigenas. No mês de setembro, 21%, ou 9,7 mil hectares do território desmatado, estavam concentrados nesses pontos, onde não deveria haver exploração humana. 'O desmatamento em áreas protegidas está fora de controle. É um número muito alto porque deveria ser zero. Isso coincide com áreas federais que ficam na região de Novo Progresso, no oeste do Pará, e região da Terra do Meio, onde acontece a maior parte dos desmatamento'. A Unidade de Conservação mais afetada foi a Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu, uma Unidade Estadual, com cerca de 7,2 mil hectares, seguida da Flona do Jamaxim, uma Unidade de Conservação Federal, com 510 hectares.
A agressão à floresta ainda é mais intensa em áreas ocupadas - privadas ou sob outras formas de posse, representando 73% do total desmatado. Os assentamentos de reforma agrária contribuíram com 5,5% do desmatamento ou 2,5 mil hectares. Ainda segundo Adalberto, os governo federal e estadual receberam o relatório com os dados coletados pelo SAD, que demonstram tendência que pode ser freada por ações concretas dos órgãos fiscalizadores e de meio ambiente.
O Liberal
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