08 dezembro, 2007

PRF investiga vazamento de gabarito de prova de concurso


A Divisão de Inteligência da Polícia Rodoviária Federal, em Brasília, já começou a investigar o vazamento do gabarito da prova do concurso da corporação, que aconteceria neste domingo (9), em todo o país. A polícia que saber como a prova elaborada pelo NCE (Núcleo de Computação Eletrônica) da Universidade Federal do Rio de Janeiro chegou ao homem que foi preso na noite de sexta-feira (7), suspeito de vender a prova com questões resolvidas.
De acordo com o agente Adinaldo Rezende, da Comissão Nacional de Concursos da PRF, a partir da próxima segunda-feira (10), a Coordenação de Ensino da corporação e a UFRJ vão se reunir para a definição de uma nova data para o concurso.
No Pará, cerca de 25 mil pessoas realizariam as provas em Belém e Santarém. Na capital paraense, o concurso ocorreria em 16 locais e em Santarém, em três. Os candidatos concorriam a 340 vagas para o cargo de Policial Rodoviário Federal nos Estados do Pará e Mato Grosso. A concorrência era de 340,2 candidatos por vaga. 'Aqui era um dos locais de prova mais procurados, pois tinha o maior número de vagas, de 194', afirmou Rezende.
Ainda segundo Rezende, os candidatos foram notificados do cancelamento da prova por meio do site do NCE, da PRF e pela própria imprensa.
O salário do cargo de policial rodoviário seria de R$ 5.084. Das 340 vagas, 194 seriam para o Pará e 146 para Mato Grosso. Os policiais trabalhariam ao longo de um trecho de 1,6 mil quilômetros da BR-163, que começa a 200 quilômetros de Cuiabá (MT) e vai até Santarém, oeste do Pará. Pessoas de todo o Brasil fariam a prova porque o policial poderia pedir transferência para outros estados depois de três anos na função.
Problemas - O concurso foi cancelado por sugestão do Ministério Público Federal, em São João de Meriti, à Polícia Rodoviária Federal. Antes, o ministério já tinha pedido a suspensão do concurso público da PRF, que não prevê nenhuma vaga para pessoas portadoras de deficiência. Porém, o pedido foi indeferido, ontem, pelo juiz federal Edison Moreira Grillo Jr.
ORM

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