12 maio, 2008

Possíveis excessos da PM serão apurados


“Nós não vamos fazer isso de uma vez”, disse Ana Júlia, numa aparente referência à reposição de perdas passadas, uma das exigências dos grevistas da Seduc. “Nós temos aí a Lei de Responsabilidade Fiscal e precisamos cumpri-la, porque não podemos deixar de receber recursos oriundos de financiamentos nem as verbas federais, sejam elas do Orçamento Geral da União ou previstas para as obras do PAC (o Programa de Aceleração do Crescimento, do governo federal)”.
Em resumo, disse Ana Júlia, o governo do Estado não vai praticar temeridades que possam submetê-lo ao risco de se tornar inabilitado à captação de financiamentos e de recursos transferidos. “Nós não vamos prejudicar 7,5 milhões de pessoas para atender unicamente aos interesses de um grupo”, assinalou.
Sobre a ação policial que desbloqueou as pistas da rodovia Augusto Montenegro, interditada pelos grevistas na sexta-feira, em frente à Seduc, ela observou que há um limite a ser observado pelos manifestantes em qualquer tipo de ato público. “O direito de um acaba quando começa o direito de outro, e por isso nós tivemos que desobstruir. Os movimentos (sociais) precisam entender que eles não podem impedir o direito de ir e vir das outras pessoas”, disse Ana Júlia. Ela ressalvou, porém, que o Estado vai apurar se houve excessos na ação policial que desobstruiu a avenida, deixando com isso em aberto a possibilidade de punições.
Diário do Pará

Anúncio provido pelo BuscaPé
Baixaki
encontre um programa:
www.g1.com.br