02 dezembro, 2008

De volta a Itaituba


Muita emoção e alegria no retorno dos 30 militares da 1ª Companhia do 53º Batalhão de Infantaria de Selva de Itaituba que depois de seis meses de Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti, desembarcaram em solo itaitubense às 15h1500 deste domingo (30).
Os integrantes do Pelotão da 1ª Companhia, juntamente com os militares da 23ª Brigada Militar da Amazônia chegaram à Belém na terça-feira, (18) onde foram submetidos a uma bateria de exames clínicos e a avaliações médicas e psicológicas no intuito de verificar suas condições gerais de saúde e neste domingo desembarcaram no aeroporto de Itaituba.
Visivelmente emocionado o Tenente Coronel Ricardo Guilherme Ribeiro de Almeida, comandante do 53º BIS, adiantou que “depois de seis meses de um intenso ritmo de trabalho, demonstrando alto grau de profissionalismo no cumprimento de missões nas mais diversas frentes de trabalho em solo haitiano, os militares de Itaituba regressaram, após vivenciarem as mais diversas experiências na nobre Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti”. “depois desse período repleto de experiências os integrantes do pelotão irão descansar e ficar uns dias com as famílias”.
Ao desembarcarem os 30 integrantes da missão de paz receberam honras militares ao som da banda marcial do 53º BIS; em seguida receberam placas de lembranças alusivas à missão, entregues por Margarete Soares, primeira dama do município. Posteriormente foram recepcionados por familiares e amigos que se encontravam no aeroporto.
Ainda no aeroporto os militares foram recebidos por centenas de familiares e amigos, que aguardavam ansiosos a chegada da aeronave. A comoção se fez presente durante o reencontro com os amigos e familiares.
Ao serem acolhidos no prédio do 53º Batalhão de Infantaria de Selva, onde estavam presentes seus superiores, já na companhia de seus entes queridos, novamente a emoção aflorou quando todos reencontraram os companheiros. Ao fazer uso da palavra o Comandante do 53º BIS TEM/CEL Guilherme elogiou o efetivo pelo excelente serviço prestado e desejou-lhes as boas vindas.
O soldado “Pimentel” afirmou que a reportagem que seu maior sofrimento durante os seis meses no Haiti foi “a saudade da minha família”. Do outro lado, Pimentel diz que viveu momentos difíceis, “principalmente quando enfrentamos uma calamidade pública por causa de um ciclone que passou pela região, inundou, derribou muitas casas e muitas pessoas morreram, outras ficaram desabrigadas, mas conseguimos fazer o nosso trabalho de garantir a Lei, a Ordem e de apoio a população vitima das condições climáticas naquela região”.

Lúcio Freire

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