De virada, Flamengo é bicampeão carioca
Joel Santana deixará o Flamengo rumo à África do Sul, mas como última lembrança fica o título estadual. E com o dedo do técnico, que colocou Obina e Diego Tardelli, autores dos gols da virada rubro-negra por 3 a 1 sobre o Botafogo, neste domingo, no Maracanã. Flamengo 30 vezes campeão carioca, igualando-se ao Fluminense.
O frango de Bruno no gol de Lucio Flavio foi apagado pelos dois de Obina e um de Diego Tardelli, que garantiram ao Rubro-Negro a virada e o caneco.
No início, o jogo surpreendeu pela velocidade e pela quantidade de faltas. Os dois times corriam muito, mas as infrações se sucediam. Assim, o árbitro Luís Antonio Silva dos Santos aplicou três cartões amarelos antes dos dez minutos. Fábio Luciano, Renato Silva e Túlio foram os contemplados.
A volta de Jorge Henrique mudou os esquemas dos dois times. O Botafogo voltou ao seu 3-4-3, com Leandro Guerreiro fechando o lado esquerdo, marcando Marcinho. Já no Flamengo, Joel optou por Jailton no lugar de Kleberson. O volante marcava Lucio Flavio, Toró colava em Jorge Henrique.
Em um jogo amarrado, o Flamengo apostava na velocidade de Marcinho e o Botafogo, nas jogadas de bola parada. O Rubro-Negro teve a primeira grande chance. Marcinho se livrou facilmente de Leandro Guerreiro e cruzou. Ibson, livre, furou, levando a torcida ao desespero, aos 12.
Se a principal jogada rubro-negra ficou no quase, a do Botafogo entrou, após várias tentativas. Parecendo livre da lesão na coxa esquerda que o deixava como dúvida, Lucio Flavio colocou na área, a bola passou por todo mundo, inclusive por Bruno, que falhou de forma feia, aos 22.
A partida ficou ainda mais nervosa, porém, com menos faltas. Os dois times tentavam, mas pouco criavam. Na outra única chance clara no primeiro tempo, e meio casual, Cristian ficou com um rebote dentro da área e bateu de canhota. Renan fez boa defesa, mandando para escanteio.
Na saída para o intervalo, Joel Santana reclamou da arbitragem e anunciou que faria alterações. O que ninguém esperava era que o técnico seria tão ousado. Tirou Cristian e Ibson - este até era vaiado -, pôs os atacantes Diego Tardelli e Obina.
Tal mexida surtiu efeito rapidamente. Tal qual no primeiro jogo, bastaram três minutos em campo para Obina marcar. Após cruzamento de Juan, o atacante que se diz iluminado cabeceou no canto esquerdo de Renan, sem chances, empatando o jogo e colocando o Flamengo em vantagem na decisão.
O gol sofrido fez muito mal ao Botafogo, que se perdeu. O Flamengo aproveitou, teve chances para marcar, mas errava no último passe. Mesmo perdido, o Alvinegro teve uma chance, só que Bruno se redimiu da falha. Após chute forte de Jorge Henrique, o goleiro fez grande defesa.
Vieram então duas chances claras para matar o jogo para o Flamengo. Nas duas, foi a vez de Renan mostrar que também é bom goleiro. Primeiro, após Diego Tardelli driblar Leandro Guerreiro facilmente e tentar encobri-li; e depois, com Marcinho batendo colocado. Em ambas, o camisa 1 alvinegro espalmou por cima, sendo que na segunda a bola ainda tocou na trave.
Parecendo tão atordoado quanto seu time, Cuca tirou Zé Carlos e Diguinho, colocando Fábio e Adriano Felício, deixando Leandro Guerreiro, que estava mal. Assim, o Botafogo perdeu o meio-de-campo e a velocidade. Só sobravam os chutes de longe, como os de Lucio Flavio e Alessandro.
Em um contra-ataque, Juan driblou Renato Silva e foi derrubado. Cartão vermelho para o zagueiro e a vida do Flamengo facilitada. O golpe final foi dado pelo outro atacante que Joel colocou. Juan passou como quis por Leandro Guerreiro e cruzou. Diego Tardelli completou de canhota, aos 37.
Restou então a festa da torcida do Flamengo, provocando os alvinegros e também festejando o fato de o clube se igualar ao Fluminense como o recordista em títulos cariocas. E ainda deu para Obina fazer o terceiro, aumentando a euforia rubro-negra!
O frango de Bruno no gol de Lucio Flavio foi apagado pelos dois de Obina e um de Diego Tardelli, que garantiram ao Rubro-Negro a virada e o caneco.
No início, o jogo surpreendeu pela velocidade e pela quantidade de faltas. Os dois times corriam muito, mas as infrações se sucediam. Assim, o árbitro Luís Antonio Silva dos Santos aplicou três cartões amarelos antes dos dez minutos. Fábio Luciano, Renato Silva e Túlio foram os contemplados.
A volta de Jorge Henrique mudou os esquemas dos dois times. O Botafogo voltou ao seu 3-4-3, com Leandro Guerreiro fechando o lado esquerdo, marcando Marcinho. Já no Flamengo, Joel optou por Jailton no lugar de Kleberson. O volante marcava Lucio Flavio, Toró colava em Jorge Henrique.
Em um jogo amarrado, o Flamengo apostava na velocidade de Marcinho e o Botafogo, nas jogadas de bola parada. O Rubro-Negro teve a primeira grande chance. Marcinho se livrou facilmente de Leandro Guerreiro e cruzou. Ibson, livre, furou, levando a torcida ao desespero, aos 12.
Se a principal jogada rubro-negra ficou no quase, a do Botafogo entrou, após várias tentativas. Parecendo livre da lesão na coxa esquerda que o deixava como dúvida, Lucio Flavio colocou na área, a bola passou por todo mundo, inclusive por Bruno, que falhou de forma feia, aos 22.
A partida ficou ainda mais nervosa, porém, com menos faltas. Os dois times tentavam, mas pouco criavam. Na outra única chance clara no primeiro tempo, e meio casual, Cristian ficou com um rebote dentro da área e bateu de canhota. Renan fez boa defesa, mandando para escanteio.
Na saída para o intervalo, Joel Santana reclamou da arbitragem e anunciou que faria alterações. O que ninguém esperava era que o técnico seria tão ousado. Tirou Cristian e Ibson - este até era vaiado -, pôs os atacantes Diego Tardelli e Obina.
Tal mexida surtiu efeito rapidamente. Tal qual no primeiro jogo, bastaram três minutos em campo para Obina marcar. Após cruzamento de Juan, o atacante que se diz iluminado cabeceou no canto esquerdo de Renan, sem chances, empatando o jogo e colocando o Flamengo em vantagem na decisão.
O gol sofrido fez muito mal ao Botafogo, que se perdeu. O Flamengo aproveitou, teve chances para marcar, mas errava no último passe. Mesmo perdido, o Alvinegro teve uma chance, só que Bruno se redimiu da falha. Após chute forte de Jorge Henrique, o goleiro fez grande defesa.
Vieram então duas chances claras para matar o jogo para o Flamengo. Nas duas, foi a vez de Renan mostrar que também é bom goleiro. Primeiro, após Diego Tardelli driblar Leandro Guerreiro facilmente e tentar encobri-li; e depois, com Marcinho batendo colocado. Em ambas, o camisa 1 alvinegro espalmou por cima, sendo que na segunda a bola ainda tocou na trave.
Parecendo tão atordoado quanto seu time, Cuca tirou Zé Carlos e Diguinho, colocando Fábio e Adriano Felício, deixando Leandro Guerreiro, que estava mal. Assim, o Botafogo perdeu o meio-de-campo e a velocidade. Só sobravam os chutes de longe, como os de Lucio Flavio e Alessandro.
Em um contra-ataque, Juan driblou Renato Silva e foi derrubado. Cartão vermelho para o zagueiro e a vida do Flamengo facilitada. O golpe final foi dado pelo outro atacante que Joel colocou. Juan passou como quis por Leandro Guerreiro e cruzou. Diego Tardelli completou de canhota, aos 37.
Restou então a festa da torcida do Flamengo, provocando os alvinegros e também festejando o fato de o clube se igualar ao Fluminense como o recordista em títulos cariocas. E ainda deu para Obina fazer o terceiro, aumentando a euforia rubro-negra!
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home