12 maio, 2008

Sintepp afirma que paralisação continua

Embora o governo do Estado tenha anunciado, na última sexta-feira, medidas para tentar pôr fim na greve dos servidores públicos em Educação, a mobilização da categoria continua. “A greve permanece. O reajuste do governo não é novidade. O que é novidade é que entendemos que para o governo as negociações estão encerradas tanto com a Intersindical quanto com o Sintepp sem atender às nossas verdadeiras reivindicações”, disse Eloi Borges, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Pará (Sintepp).
A categoria, em greve desde o último dia 24, reivindica 30% de reajuste salarial e tíquete-alimentação de R$ 400,00 para 33 mil servidores da Educação. Eloi conta que os trabalhadores acumulam perdas de 75% nos salário há 13 anos e que o aumento concedido pelo governo “não repõe o mínimo das perdas”.
Hoje o servidor em educação no Estado recebe entre R$ 415,00 e R$ 431,00 no vencimento básico, sem vantagens para uma jornada mínima de 100 horas de trabalho.
O auge da greve foi na manhã da última sexta-feira, quando a categoria marchou do trevo do Conjunto Satélite até o Palácio dos Despachos, na rodovia Augusto Montenegro. No local houve confronto com a Polícia Militar. O motivo do protesto, segundo o coordenador geral do Sintepp, foi porque a Procuradoria Geral do Estado (PGE) entrou com ação pública onde alega ser ilegal a greve dos professores. “Ela (greve) não é ilegal, mas constitucional. Temos o direito de fazê-la e foi a melhor forma que encontramos para forçar o Estado a conceder os reajustes. Se a Justiça determinar o contrário vamos recorrer”, defendeu Eloi.
Diário do Pará

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