Romário está a um gol da glória
Quarenta e três minutos do segundo tempo. Numa reposição errada do goleiro Bruno, do Flamengo, a bola sobrou para o argentino Conca. Ele viu Romário livre e deu o passe. O atacante,
então com 999 gols na carreira, ajeitou o corpo e chutou forte e rasteiro, no canto. Com os pés, Bruno evitou uma invasão de gramado, só vista no Maracanã em novembro de 1969, quando Pelé fez seu milésimo gol.
Pouco antes de desperdiçar a oportunidade, Romário deixou sua marca, num bonito chute, sem defesa para Bruno. O dele foi o terceiro da vitória do Vasco sobre o Flamengo por 3 a 0, neste domingo, no Maracanã, pela Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca.
Com a vitória no clássico, o Vasco praticamente assegurou uma vaga nas semifinais do segundo turno do Campeonato Carioca, chegando aos 9 pontos em 3 jogos disputados. Já o Flamengo, que tem presença na final da competição garantida, por ter sido campeão da Taça Guanabara, deve continuar priorizando a Libertadores.
Mas quem foi ao Maracanã ou assistiu ao jogo pela TV não estava preocupado com a tabela de classificação do Campeonato Carioca. Todos os olhos estavam voltados para Romário, o veterano atacante de 41 anos que começou o clássico com 998 gols na carreira. Era o dia escolhido por ele e pelos vascaínos para a saída do milésimo.
Como não conseguiu atingir a marca histórica, Romário quer agora que o jogo de quarta-feira, entre Vasco e Americano, também pela Taça Rio, seja transferido de São Januário para o Maracanã. A Federação de Futebol do Rio já se manifestou sobre a possível mudança com simpatia.
Mas, se não fizer o gol mil na próxima rodada, Romário terá outra chance no domingo, num novo clássico do futebol carioca: o confronto entre Vasco e Botafogo. 'Ele (Bruno) está lá para defender e eu estou lá para fazer. Infelizmente vai ficar para a próxima. Estou feliz por ter participado dessa vitória do Vasco. Gostaria que o palco fosse o Maracanã. Vou pedir ao Eurico (Miranda, presidente do Vasco) a mudança (de local). Mas vai valer mais pela marca do que pelo lugar', disse Romário, ao final do jogo, ainda no gramado, cercado por dezenas de jornalistas.
No jogo, Romário teve uma atuação discreta no primeiro tempo: tocou na bola poucas vezes e finalizou por cima, de fora da área, num lance isolado. Aliás, duas características do atacante ao longo da competição foram confirmadas neste domingo, no momento em que ele marcou seu décimo gol no Campeonato Carioca.
Assim como os outros nove gols marcados anteriormente, todos foram feitos no segundo tempo e dentro da área. No gol de número 999 da sua carreira, aos 33 minutos de etapa final do clássico, Romário aproveitou cruzamento de Renato, vindo da direita, e, sozinho, deu um toque para deslocar o goleiro Bruno.
Antes mesmo de Romário fazer o seu, a vitória do Vasco já estava desenhada. O time abriu o placar ainda no primeiro tempo, com o bonito gol do atacante Leandro Amaral aos 42 minutos. Depois, logo aos 3 da segunda etapa, Abedi entrou sozinho na área e ampliou a vantagem vascaína.
Diante das mais de 43 mil pessoas que foram ao Maracanã neste domingo, Romário não conseguiu fazer o gol mil. Passou bem perto, mas adiou a festa para quarta-feira. Agora, o caminho do veterano artilheiro está ainda mais fácil: só falta um.

Pouco antes de desperdiçar a oportunidade, Romário deixou sua marca, num bonito chute, sem defesa para Bruno. O dele foi o terceiro da vitória do Vasco sobre o Flamengo por 3 a 0, neste domingo, no Maracanã, pela Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca.
Com a vitória no clássico, o Vasco praticamente assegurou uma vaga nas semifinais do segundo turno do Campeonato Carioca, chegando aos 9 pontos em 3 jogos disputados. Já o Flamengo, que tem presença na final da competição garantida, por ter sido campeão da Taça Guanabara, deve continuar priorizando a Libertadores.
Mas quem foi ao Maracanã ou assistiu ao jogo pela TV não estava preocupado com a tabela de classificação do Campeonato Carioca. Todos os olhos estavam voltados para Romário, o veterano atacante de 41 anos que começou o clássico com 998 gols na carreira. Era o dia escolhido por ele e pelos vascaínos para a saída do milésimo.
Como não conseguiu atingir a marca histórica, Romário quer agora que o jogo de quarta-feira, entre Vasco e Americano, também pela Taça Rio, seja transferido de São Januário para o Maracanã. A Federação de Futebol do Rio já se manifestou sobre a possível mudança com simpatia.
Mas, se não fizer o gol mil na próxima rodada, Romário terá outra chance no domingo, num novo clássico do futebol carioca: o confronto entre Vasco e Botafogo. 'Ele (Bruno) está lá para defender e eu estou lá para fazer. Infelizmente vai ficar para a próxima. Estou feliz por ter participado dessa vitória do Vasco. Gostaria que o palco fosse o Maracanã. Vou pedir ao Eurico (Miranda, presidente do Vasco) a mudança (de local). Mas vai valer mais pela marca do que pelo lugar', disse Romário, ao final do jogo, ainda no gramado, cercado por dezenas de jornalistas.
No jogo, Romário teve uma atuação discreta no primeiro tempo: tocou na bola poucas vezes e finalizou por cima, de fora da área, num lance isolado. Aliás, duas características do atacante ao longo da competição foram confirmadas neste domingo, no momento em que ele marcou seu décimo gol no Campeonato Carioca.
Assim como os outros nove gols marcados anteriormente, todos foram feitos no segundo tempo e dentro da área. No gol de número 999 da sua carreira, aos 33 minutos de etapa final do clássico, Romário aproveitou cruzamento de Renato, vindo da direita, e, sozinho, deu um toque para deslocar o goleiro Bruno.
Antes mesmo de Romário fazer o seu, a vitória do Vasco já estava desenhada. O time abriu o placar ainda no primeiro tempo, com o bonito gol do atacante Leandro Amaral aos 42 minutos. Depois, logo aos 3 da segunda etapa, Abedi entrou sozinho na área e ampliou a vantagem vascaína.
Diante das mais de 43 mil pessoas que foram ao Maracanã neste domingo, Romário não conseguiu fazer o gol mil. Passou bem perto, mas adiou a festa para quarta-feira. Agora, o caminho do veterano artilheiro está ainda mais fácil: só falta um.
Fonte: Agência Estado
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